publicado originalmente em 08/04/2006
Tem dias que a gente quer ficar em um canto, deixando que a dor doa só. Tem vezes que a gente nem sabe porque doi. Só sabe que dói. E tem outras, que uma besteira deflagra uma enorme dor. Sempre que dói, é no mesmo lugar, um ponto cirúrgicamente preciso, se fosse possível extirpar a dor. Localize o final do externo (se é que esse osso ainda tem esse nome) e desça um dedo. Pronto. Se apertar aí, como dói. Mas a dor passa. Tudo passa. Fica a saudade de um beijo, de um abraço, de um afago, que fariam com que ela sarasse muito mais rápido.
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