originalmente publicado em 12/12/2006
Essa é uma conversa antiga sobre atualização de hardware, synths e outros apetrechos, mas começa com as memórias dos computadores, que mudam na mesma velocidade que tudo em volta.
“Esse negócio das memórias não me parece o que parece.
Eu como fabricante, posso decidir por um produto que me atende bem, que faz o serviço e não é mais caro.
Passado um tempo aquela peça fica mais cara em algumas partes do mundo. Será que em todas?
Sei lá, acho que não dá pra comparar com os computadores diretamente.
Depois que eu soube que os Notes a bordo da Discovery eram 486 nada mais me espanta.
Tenho um amigo, da área de informática que costuma dizer que o melhor é ter o computador mais avançado com a versão mais antiga do programa que você quer executar. Nesse caso (extremo) você terá a melhor performance.
Desde que desinstalei todos os jogos das minhas máquina e comprei um PS2 pro mais velho, tudo ficou mais calmo.
Não temos porque fazer questão de ter a máquina mais poderosa, dual core, dual memory, dual cooler, triple stupid, etc.
Estive na loja de informática de um amigo e lá estava um cliente comprando seu dual core Intel. Perguntei o que o cara ia rodar nessa máquina e ele falou que era pra navegar (oops) escrever (han?) e usar planilha (será?) "porque eu sou engenheiro". Só pra sacanear perguntei se ele não ia colocar nenhum "joguinho". Sabem o que aconteceu? O cara sabia todos os jogos "quentes" do mercado, o que cada um precisava, quem precisava do que e pra que. Fiquei impressionado. Não por ele discorrer sobre os jogos, mas por ele estar montando uma máquina dessas, sem ASSUMIR que é pra jogar. Pelo menos assuma. O dinheiro não é dele? Qual é o mal em dizer que ama jogar no computador? Sei lá, não entendo.
Mas acho que essa barbárie de atualizações desenfreadas não se aplica à tecnologia dos synths. Se fosse assim, um VCF já teria sido superado. Acho que é uma questão física... ou elétrica... ou eletrônica... não importa, com certeza se trata de um outro mundo. Um mundo muito diferente do meu e do qual não gosto de me aproximar nem um pouco.
um abra
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