“Posso entender a avareza, a luxúria, mas não posso entender os valores da definição e do confinamento. A definição destrói”.
A frase é de uma das vozes mais inquietas da música de todos os tempos, Bob Dylan.
Ele se referia, obviamente, às tentativas de classificarem, definirem, confinarem a adjetivos sua própria música e sua presença no cenário pop-rock. Mas é visão que serve a outros insights.
Coloque atenção nestes dois pontos, medite sobre eles:
I – quais são as adjetivações, definições, que fazem de você? Como lhe definem – alegre, simpático(a), organizado(a), inteligente, nervoso(a), espiritualista, mental, emotivo(a), frágil, forte? O que você faz com todas estas etiquetas que colam em você – aceita algumas e briga com outras? Trata de mostrar que não é bem assim? Trata de cumprir com as expectativas que então se formam sobre você?
II - quais são as definições que você constrói sobre seus familiares, amigos, amores e colegas de trabalho? Lá vem “o chato”? Lá vem “a metida”? Ele é tão “paciente”! Ela é tão “generosa”!
Perceba se Bob Dylan está certo: afinal, a definição destrói? Destrói o que?
Compartilhe neste espaço: lembre-se, cada vez que você compartilha sua experiência está colocando um tijolo no templo vivo que a cada dia construímos como comunidade de crescimento.
* Que todos tenham dias de paz e liberdade!
Bhaskar
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