Buda nos fazia observar o rio.
O rio não era só a vida. O rio é cada um de nós.
Todos aqui já leram poesias e belezas sobre essa metáfora, portanto não vou procurar ser mais poético do que o poeta. Vou aos fatos.
Fato: as pessoas são o que são.
Fato: as pessoas nunca são as mesmas.
Elas (nós) estão em contínua interação com todo o Universo. Seria tolo imaginar que alguém não vai mudar. Todos mudam o tempo todo. Não há nada definitivo. Tudo muda o tempo todo e nós todos juntos. Tolo é aquele que acredita ser imutável. Nem as pedras são imutáveis.
Eu não tenho a menor idéia do que serei amanhã, hoje à noite ou em alguns minutos. Bhagavan se refere ao projeto integral do ser humano. Eu fui projetado por Deus com algumas habilidades e absento de outras. Isso está ok. Mas não impede que 1) se eu tenho uma personalidade instigante eu queira aprender truques novos; 2) se eu tenho uma personalidade acomodada, queira ficar como estou.
Aceite que está ok. Nada a fazer. Para quem está sempre buscando coisas novas, esse é o modo operantis dele. Nada pra fazer. O que se acomoda e não quer saber do novo, também está ok e não há nada a fazer.
Aceite não só o que vc tem, mas o que vc não tem.
Aceite, sabendo que o Universo conspira a seu favor.
Aho!
Namastê
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