sábado, 19 de novembro de 2011

O charuto do Freud

Lembrei de uma historinha de Freud, o alemão que analisava mentes.

"Certa vez perguntaram a Freud se o fato dele estar sempre fumando um charuto não seria um desejo infantil pelo seio materno, da mesma maneira que uma criança usa a chupeta depois que foi desmamada e que isso refletiria mais drásticamente um anseio de retorno ao útero materno, ao convívio... 
Freud levantou a mão e não o deixou prosseguir dizendo:
- Meu caro, tem vezes em que um charuto é apenas um charuto."

Freud colocou a mente de lado.

Quando procuramos significado em tudo o que acontece à nossa volta, é nossa mente se manifestando e tentando desesperadamente nos fazer ver sua importância e a nossa própria importância por associação e identificação com ela.

A mente é muito ardilosa e enquanto não a desligamos, ela continuará classificando e buscando significado em tudo.
Namastê
Alex

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