Querido Osho,
É realmente possível o encontro de Zorba e Buda? Se assim for, por que outros líderes religiosos nunca pensaram a esse respeito?
É realmente possível o encontro de Zorba e Buda? Se assim for, por que outros líderes religiosos nunca pensaram a esse respeito?
A primeira coisa a ser entendida: eu não sou um líder religioso. Um líder religioso não consegue pensar nem ver da maneira como posso – pela simples razão que ele tem um imenso investimento na religião e eu não tenho. (...)
Os líderes religiosos não podiam ter pensado no encontro de Zorba e Buda porque isso teria sido o fim da liderança deles e o fim de suas chamadas religiões. Zorba, o Buda é o fim de todas as religiões. Ele é o início de um novo tipo de religiosidade que não precisa de rótulo – cristianismo, judaísmo ou budismo. A pessoa simplesmente curte a si mesma, curte este imenso universo, dança com as árvores, brinca na praia com as ondas do mar, coleciona conchinhas do mar sem qualquer propósito – apenas por pura alegria. A maresia, a areia fresca, o sol nascente, uma boa corrida – o que mais você quer?
Para mim, isto é religião – curtir o ar, curtir o mar, curtir a areia, curtir o sol – porque não existe outro Deus além da própria existência.
Zorba, o Buda, por um lado, é o fim do velho homem – de suas religiões, suas políticas, suas nações, suas discriminações raciais e todos os tipos de estupidezes. Por outro lado, Zorba, o Buda é o início de um novo homem – um homem totalmente livre para ser ele mesmo, permitindo sua natureza desabrochar. Não existe conflito algum entre Zorba e Buda. O conflito foi criado pelas chamadas religiões.
Os líderes religiosos não podiam ter pensado no encontro de Zorba e Buda porque isso teria sido o fim da liderança deles e o fim de suas chamadas religiões. Zorba, o Buda é o fim de todas as religiões. Ele é o início de um novo tipo de religiosidade que não precisa de rótulo – cristianismo, judaísmo ou budismo. A pessoa simplesmente curte a si mesma, curte este imenso universo, dança com as árvores, brinca na praia com as ondas do mar, coleciona conchinhas do mar sem qualquer propósito – apenas por pura alegria. A maresia, a areia fresca, o sol nascente, uma boa corrida – o que mais você quer?
Para mim, isto é religião – curtir o ar, curtir o mar, curtir a areia, curtir o sol – porque não existe outro Deus além da própria existência.
Zorba, o Buda, por um lado, é o fim do velho homem – de suas religiões, suas políticas, suas nações, suas discriminações raciais e todos os tipos de estupidezes. Por outro lado, Zorba, o Buda é o início de um novo homem – um homem totalmente livre para ser ele mesmo, permitindo sua natureza desabrochar. Não existe conflito algum entre Zorba e Buda. O conflito foi criado pelas chamadas religiões.